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Autoridade palestina revela nomes de 7 mil civis mortos em Gaza em resposta a Biden

Presidente estadunidense chegou a afirmar que "não tinha confiança no número que os palestinos estão divulgando”

Joe Biden e Gaza destruída por bobardeios de Israel (Foto: Reuters)
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Sputnik Brasil - O presidente dos EUA, Joe Biden, em fala à imprensa e após anunciar um pacote financeiro e bélico em apoio a Israel, disse que não tinha "a menor ideia" se o que as autoridades palestinas declaravam sobre o número de mortos no país "era verdade".

Hoje (26), à esteira do que o presidente colocou em pauta, o porta-voz da Casa Branca, John Kirby, afirmou que o Ministério da Saúde de Gaza era "apenas um disfarce para o grupo radical islâmico Hamas", reforçando a descrença aos números apresentados pelos palestinos.

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Em resposta às acusações, o Ministério da Saúde Palestina divulgou, também hoje (26), uma lista contendo nomes e informações dos 7 mil cidadãos assassinados por conta dos bombardeios de Israel. O documento, que conta com mais de 212 páginas, é um relatório completo das agressões sofridas pelos palestinos desde o início do confronto, no dia 7 de outubro. >>> LEIA TAMBÉM: ONU intensifica apelo por combustível em Gaza conforme crise humanitária se agrava

Contendo gráficos relatando a quantidade de ataques por dia até o momento (26), o Ministério explicita em detalhes, ainda, a metodologia de coleta das informações, dizendo que o relatório não inclui categorias como "pessoas desaparecidas sob os escombros; aqueles que foram enterrados diretamente, sem serem levados aos hospitais; aqueles cujos hospitais não conseguiram concluir os procedimentos de registro".

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"Portanto", afirma o relatório, "o número real de mártires é centenas de vezes superior ao número relatado neste relatório". O registro se divide em categorias. Os mortos são classificados em homens, mulheres, adultos e crianças, além de um gráfico que monitora os números diários de mortes. A lista ainda inclui nomes, número de identificação e idade.

A quantia total de mortos, segundo a atualização, atingiu a marca de 7.028 pessoas, incluindo 2.913 crianças e 4.115 adultos. Por sexo, foram 3.129 mulheres e 3.899 homens, e o número de pessoas não identificadas bate a casa de 281 palestinos.

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"O Ministério da Saúde publicou os nomes dos mártires do holocausto da ocupação sionista na Faixa de Gaza, os expondo ao ceticismo do presidente dos EUA, Joe Biden, sobre o número de vítimas", afirmou o porta-voz do Ministério da Saúde, Ashraf Al-Qudra. "Afirmamos que as portas do Ministério da Saúde estão abertas para que todas as instituições tenham acesso ao sistema de nosso trabalho. Deixemos o mundo saber que, por trás de cada número, está a história de uma pessoa cujo nome e identidade são conhecidos. Nosso povo não é ninguém que possa ser ignorado", acrescentou o porta-voz.

A autoridade revelou que o os órgãos oficiais decidiram denunciar, com detalhes, todos os nomes, justamente porque "a administração americana foi despojada de todos os padrões humanos, morais e valores básicos dos direitos humanos, para falar pelo ocupante criminoso [Israel] e questionar descaradamente a validade dos números anunciados".

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